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Semana de Arte Moderna - 90 anos (1922)

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Mensagem  Urtadox Ter Out 02, 2012 6:54 pm

Evento inaugura modernismo no Brasil:
Com o objetivo de discutir a identidade nacional, compreender a cultura brasileira e os rumos das artes, artistas e intelectuais organizaram nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, a Semana de Arte Moderna - marco do movimento modernista no Brasil.

O evento, que também envolveu representantes de outros segmentos da sociedade -políticos, educadores, empresários e trabalhadores-, acabou trazendo à tona discussões sobre os rumos da nação, propostas de reforma da Constituição de 1891 e até da sociedade.

Na época, a Europa ocupava uma posição de vanguarda e, sob essa influência, teve início a discussão de uma nova identidade artística para o país.

A semana começou com uma conferência do escritor Graça Aranha, intitulada "A emoção estética da arte moderna", e contou com diversas outras participações de escritores, pintores, escultores e músicos, a exemplo de Mário de Andrade, Oswald Andrade, Menotti Del Picchia, Luís Aranha, Sérgio Buarque de Holanda, Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Vitor Brecheret, Wilhelm Haerberg e Heitor Villa-Lobos.

Houve vaias e críticas, especialmente dos defensores do academicismo, mas o saldo foi a entrada do Brasil na modernidade.

Embora o movimento modernista não se resuma à Semana de Arte Moderna ou a São Paulo, foi esse evento que disseminou as idéias que expressavam os tempos modernos - o arrojo, o dinamismo e a simplicidade na comunicação.

O evento fez mais: denunciou a alienação das camadas cultas em relação à realidade do país e criticou as desigualdades sociais -assuntos que, mesmo um século mais tarde, permanecem atuais no Brasil.
Fonte:

Academicismo?
Desde o início do século XIX até o século XX, o conceito de academicismo brasileiro (ou academismo) se referia a todo o sistema de arte institucionalizado no país. Teve como influências as academias de arte da Europa.

Na prática este período iniciou-se com a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios fundada por Dom João VI em 1816, incentivado pela Missão Artística Francesa; decorrendo com o surgimento da Academia Imperial de Belas Artes, mecenato de Dom Pedro II, e por fim com a Escola Nacional de Belas Artes, já no período republicano.

O academicismo artístico iniciou na fase do período neoclássico, absorvendo estéticas românticas, realistas e simbolistas. O Academiscimo no Brasil possuía laço com o poder político da época, possibilitando uma postura não somente de ensino no campo das artes, mas de movimento filosófico e de ato político.

O academicismo deixou heranças que sobreviveram às transformações provocadas pelo modernismo no início do século XX. O conceito real de academia de arte surgiu no fim do Renascimento, antes desse período, as produções artísticas dependiam do trabalho de artesãos e de ateliês coletivos, conhecidos como guildas.

Antes da Vinda da Família Real, a arte no Brasil era ensinada de maneira informal, nos ateliês dos próprios artistas que passavam seus conhecimentos e experiências a seus alunos. Havia apenas uma pequena escola, a Aula Régia de Desenho e Figura, fundada no Rio de Janeiro em 1800.

Em 1816, veio a Missão Artística Francesa que trazia a ideia de criar uma escola nos moldes da Academia neoclássica francesa, que ofereceria cursos em nível de graduação para novos artistas e cursos técnicos para auxiliares. A fundação da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios deu início a um novo sistema de educação artística no país, porém a escola levou dez anos para se estabilizar, reabrindo suas portas no dia 5 de novembro de 1836.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Academismo_no_Brasil

O que foi o Modernismo?

http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo2/modernismo/index.html

As vanguardas europeias e o Modernismo:
Os movimentos de vanguarda emergiram na Europa nas duas primeiras décadas do século 20 e provocaram ruptura com a tradição cultural do século 19. Foram extremamente radicais e influenciaram manifestações artísticas em todo o mundo.

As cinco principais correntes vanguardistas foram: futurismo, cubismo, dadaísmo, expressionismo e surrealismo.

Futurismo: primeiro movimento merecedor da classificação de vanguarda, caracteriza-se pelo interesse ideológico na arte. Sua produção preconiza a subversão radical da cultura e dos costumes, negando o passado em sua totalidade e pregando a adesão à pesquisa metódica e à experimentação estilística e técnica.

Cubismo: resultado das experiências de Pablo Picasso (1881 – 1973) e de Georges Braque (1882 – 1963), esteve, inicialmente, ligado à pintura e teve por princípio a valorização das formas geométricas. Na literatura, caracteriza-se pela fragmentação da linguagem e geometrização das palavras, dispostas no papel de maneira aleatória a fim de conceber imagens.

Dadaísmo: surgido em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), constitui um grito de revolta contra o capitalismo burguês e o mundo em guerra. Por isso, os dadaístas são contra as teorias e ordenações lógicas.

Expressionismo: tem como herança a arte do final do século 19 e valoriza aquilo que chama de expressão: a materialização criativa (na tela ou no papel) de imagens geradas no mundo interior do artista.

Surrealismo: como o Expressionismo, preocupa-se com a sondagem do mundo interior, a liberação do inconsciente e a valorização do sonho. Esse fascínio pelo que transcende a realidade aproxima os surrealistas das ideias do psicanalista austríaco Sigmund Freud (1856 – 1939).

Com o que ficar atento?
A palavra “vanguarda” vem do francês avant-garde (termo militar que designa o pelotão que vai à frente). Desde o início do século 20, designa aqueles que, no campo das artes ou das ideias, está à frente de seu tempo.

Coo pode cair no vestibular?
Não satisfeitos com a produção artística de sua época, artistas de vanguarda buscam novas formas de expressão. Os recursos estilísticos utilizados por eles em suas composições têm sido amplamente explorados em vestibulares. Além disso, o tema tem ligação com a atualidade, pois vivemos em uma época em que ruptura de paradigmas são constantes.
Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/vanguardas-europeias-resumo-dicas-questao-comentada-598933.shtmlhttp://educacao.uol.com.br/artes/semana-de-arte-moderna-evento-inaugura-modernismo-no-brasil.jhtm
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